DESPROTEGIDOS – Patrimônio existente, mas sem proteção dos órgãos de preservação:
= Arquitetura/Cultura
= Natureza/Paisagem
= Monumento/Elemento Urbano
= Construção descaracterizada
PROTEGIDOS – Patrimônio tombado, protegido pelos órgãos de preservação:
= Arquitetura/Cultura
= Natureza/Paisagem
= Monumento/Elemento Urbano
DESTRUÍDOS – Patrimônio antigamente existente e que foi destruído:
= Arquitetura/Cultura
= Natureza/Paisagem
= Monumento/Elemento Urbano
Mande o endereço, fotos e qualquer informação que tenha do imóvel que deseja preservar ou revelar:
Colabore com o inventário
O QUE É O INVENTÁRIO PAULISTANO?
É a iniciativa colaborativa para que a sociedade civil promova a proteção do patrimônio histórico e natural da cidade de São Paulo, que não é feita corretamente pelo Estado.
A equipe do Inventário Paulistano faz o levantamento de bairros completos. A partir disso, inclui as fotos e informações sobre os locais de interesse (construções, elementos urbanos, nascentes de rios etc.) para acesso público no mapa abaixo, para que a população conheça o que foi levantando, bem como colabore com a inserção de novos bens e informações (que serão moderados pela equipe do Inventário Paulistano).



O QUE É UM INVENTÁRIO?
É um instrumento de preservação que busca identificar os diversos bens de interesse de preservação, naturais ou culturais.
Em São Paulo os inventários foram realizados apenas em pequeas áreas da cidade, justamente as mais preservadas, como o Centro, a Bela Vista, a Liberdade e a Freguesia do Ó. Fora isso, usualmente os tombamentos se dão por iniciativa particular: um indivíduo ou grupo organizado pede a proteção do bem, o que gera análises do Departamento do Patrimônio Histórico para decisão do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação de São Paulo). Ou seja, um conta-gotas. O pedido de tombamento é trabalhoso e burocrático.
Esse cenário faz com que grande parte do patrimônio ainda existente em São Paulo jamais tenha sido sequer avaliada pelos órgãos de proteção. E por mais importante que seja, se um local de interesse não estiver tombado, pode ser destruído a qualquer momento.
É assim que a cidade perde sua identidade, construções de valor são descaracterizadas ou dão lugar a estacionamentos e prédios, e áreas ambientais são destruídas. São Paulo perde diversidade e camadas de leitura de sua evolução.
Por isso, a cidade deve ser toda catalogada, como já ocorreu em municípios como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte, com equipes especializadas percorrendo todas as ruas dos bairros, a fim de identificar os locais dignos de proteção.


CONHEÇA O QUE JÁ FOI PERDIDO
Também catalogamos o que a cidade já teve destruído (ver na camada “Destruídos” do mapa) e descaracterizado (locais que seguem existindo e podem ter seus elementos originais reconstituídos) para vermos quanta história já foi perdida e como isso não pode seguir acontecendo.
DESCASO POLÍTICO
Bens protegidos:
São Paulo – 4 mil
Rio de Janeiro – 30 mil
Nova York – 37 mil
Porcentagem de imóveis com alguma proteção patrimonial:
São Paulo – 0,1%
Rio de Janeiro – 6,3%
Porto Alegre – 7%
Ainda assim, muito se fala contra o tombamento e a Prefeitura segue esvaziando os órgãos de patrimônio. Isso só mudará quando cobrarmos o prefeito pelo apagamento da memória como fazemos pelas enchentes.
BAIRROS DESPROTEGIDOS
Cerca de metade dos bens protegidos em São Paulo estão concentrados apenas no Centro Velho e na Bela Vista, áreas inventariadas na década de 1980.
Nos bairros há pouquíssimos tombamentos. Todo o resto da cidade segue tendo sua identidade destruída, e todo bairro tem sua história.
MUITO JÁ FOI E SEGUE SENDO PERDIDO
A capital paulista segue diariamente perdendo construções de valor, que foram as primeiras a ocuparem aquele lugar, de arquitetura rara, que estiveram no cotidiano de gerações de paulistanos e que marcavam a diferença entre bairros que se tornam cada vez mais parecidos.
Bens desprotegidos
Construções de valor que ainda não são protegidas. Correm risco de descaracterização ou demolição.
Bens já protegidos
Bens já reconhecidos e protegidos pelos órgãos de preservação (municipal, estadual ou federal).
Cemitério da Memória
Construções e lugares que já deixaram de existir, de famosos casos de séculos passados a destruições recentes.
Artigos e melhores práticas
Estudos, notícias e análises sobre o cenário e as melhores práticas de preservação no Brasil e no mundo.
Para São Paulo
Preservar o que resta de diversidade e riqueza arquitetônica e ambiental, de modo a tornar a cidade menos pasteurizada, e valorizar seu patrimônio histórico geral. Respeitar a trajetória histórica dos bairros, de modo que seja possível reconhecê-la pelas suas construções, consolidando assim suas diferentes identidades.
Para os paulistanos
Salvaguardar o mínimo de ligação com o passado e a natureza, além de possibilitar a convivência com a boa arquitetura antiga, garantindo assim que a renovação se dê em substituição a edifícios irrelevantes. Também permitirá que se conheça e valorize o patrimônio ainda existente e se aprenda com o que foi perdido.
Para a economia
Aumentar a previsibilidade e segurança para investimentos imobiliários, consolidando o patrimônio histórico e natural da cidade de uma vez, assim diminuindo a possibilidade de tombamentos repentinos e sua instrumentalização como luta política. Também torna mais diversa a oferta de imóveis, espaços e ambientes.
Junte-se ao movimento
Você quer atuar pela preservação do patrimônio histórico de São Paulo e não sabe como? Seja um voluntário do Inventário Paulistano! Temos grandiosos objetivos, que precisam de apoio para se tornarem realidade:
- Parceria com a Prefeitura de São Paulo para que todo o trabalho realizado seja diretamente integrado à base do DPH – Departamento do Patrimônio Histórico;
- Parceria com universidades para que profissionais e estudantes de arquitetura, história e geografia possam atuar como curadores ou estagiários para validação das sugestões dos visitantes e publicação das informações já levantadas;
- Proposta de um abairramento oficial da cidade –que não existe em São Paulo -, com a divisão por bairros, considerando a história, os loteamentos originais, topografia, sistema viário e a realidade socioeconômica, desenvolvida por uma equipe multidisciplinar;
- Propostas de novos projetos de lei e de alterações nas falhas da legislação de política patrimonial vigente em São Paulo;
- Interlocução constante com proprietários de bens tombados para entender suas demandas e necessidades;
- Campanhas de valorização e promoção do patrimônio histórico da cidade.
- Gabriel
- (777) 765-4321
- Gregory James
- (777) 765-4321
- Jim Smith
- (777) 765-4321
- Thiago
- (777) 765-4321
- Andrew Wilson
- (777) 765-4321
- Samantha Harris
- (777) 765-4321
OUTRAS INICIATIVAS DE PRESERVAÇÃO
Em São Paulo a defesa do patrimônio histórico é uma tarefa difícil e que precisa se dar em várias frentes. Por isso, indicamos aqui outras iniciativas que, cada uma a seu modo, buscam preservar a memória da cidade, além de engajar e informar os paulistanos sobre sua história: